Editorial
|
Profª. Dra. Tânia Maria de Freitas Rossi
|
|
EducAção apresenta o seu segundo número, reunindo um conjunto de artigos que tratam de instigantes temáticas atuais.
|
|
As reais possibilidades de inclusão da pessoa com Síndrome de Down após a intervenção do atendimento especializado
|
Sarolly Venâncio Dantas Werônica Lopes Vaz Sônia Regina Basili Amoroso
|
|
Esta pesquisa é de cunho qualitativo e tem caráter explicativo, e tem como objetivo geral conhecer o trabalho desenvolvido dentro de uma instituição particular, que é subsidiada por convênios com órgãos públicos de atendimento especializado e identificar as reais possibilidades de inclusão da pessoa com Síndrome de Down. A Síndrome de Down não é uma doença, portanto não se busca a cura e mesmo não sendo uma deficiência nova, ou mesmo sendo de amplo conhecimento, invariavelmente ainda é permeada de equívocos ocasionados por desconhecimento, mitos, preconceitos etc. Assim, desvelar o cenário educacional e o universo vivenciado pela pessoa com Síndrome de Down, principalmente pela inquietação que sempre permeou o assunto e pensar na pessoa com esta síndrome na atualidade torna-se fator preponderante, visto que a educação e a vida social estão repletas de desafios para os quais invariavelmente não estamos preparados. E após ouvir, por meio de entrevistas semiestruturadas, uma aluna com Síndrome de Down, sua mãe e a gestora da instituição campo da pesquisa, considera-se que a Síndrome de Down é um distúrbio genético, em que existem reais dificuldades para a pessoa em situação de deficiência, mas a intervenção clínica bem estruturada, disposta a ajudar a família, a comunidade e ao próprio indivíduo com a síndrome, traz uma visão nova ao mundo real, demonstrando que há possibilidade de enxergar o futuro com segurança, confiança e vontade de vencer os problemas diante de situações desagradáveis. Além disso, o atendimento especializado torna possível que este indivíduo com a Síndrome insira-se na vida escolar regular e possa de fato ser socialmente incluído. Palavras-chave: Síndrome de Down, atendimento especializado, inclusão.
|
|
Gestão de egressos em uma instituição de ensino superior: Um estudo de caso
|
Luciane Teixeira de Souza
|
|
O objetivo deste artigo é, a partir da apresentação de um modelo de gestão de egressos, analisar as percepções que estudantes já diplomados por uma instituição de ensino superior privada no Distrito Federal, possuem acerca da efetividade do modelo. Optou-se pela abordagem qualitativa de pesquisa e pela técnica de estudo de casos. Participaram dois estudantes egressos de uma instituição de ensino superior a quem foi apresentado um modelo de gestão de egressos e solicitado que exprimissem suas percepções acerca do instrumento e o avaliassem com base em sua experiência e vivência acadêmicas. Os resultados mostraram que os participantes focalizam o modelo de gestão desde uma perspectiva pragmática, relacionada com a qualidade da formação acadêmica e com o bem estar do estudante ao longo de sua permanência na IES. Para eles, o modelo é uma ferramenta que impulsiona a instituição na direção da qualidade de ensino se esta se preocupar e se ocupar do futuro do egresso na sociedade, visão ainda egocêntrica das funções da educação. Consideram as estratégias utilizadas nas várias fases do modelo como essenciais e que expressam boa iniciativa no conjunto das atividades de gestão universitária. Palavras-chave: Gestão de Pessoas; Egressos; Ensino Superior.
|
|
O desenvolvimento da criança com o espectro de autismo nas abordagens atuais
|
Iedes Soares Braga
|
|
Ao longo de mais de setenta anos, desde a primeira descrição do autismo, percebe-se uma grande preocupação em discutir as características clínicas, marcadamente incapacitantes, presentes no quadro autístico. Em função dessa perspectiva, métodos e abordagens têm sido construídos com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento da pessoa acometida pelo espectro de autismo e, para tanto, esposam pressupostos teórico-epistemológicos distintos. Assim, o objetivo deste ensaio é apresentar e discutir algumas dessas abordagens atuais, tomando como referência a natureza social do desenvolvimento humano. Palavras-chave: Autismo; Desenvolvimento Humano; Educação do Autista.
|
|
A visão de analistas ambientais e pesquisadores sobre as contribuições dos projetos e programas de educação ambiental para a política de educação ambiental
|
Maria da Penha Barboza Castro Vanderlenildson da Silva Balbino Rosângela Laura Picoli
|
|
A Educação Ambiental tem apresentado constante crescimento entre as iniciativas de educação formal e não formal por meio de programas e projetos em todo o Brasil. O presente estudo objetiva contribuir com a avaliação de projetos e programas de Educação Ambiental. Para tanto analisou-se o cenário desta temática e de alguns projetos de Educação Ambiental e realizou-se o diagnóstico da percepção de profissionais da área sobre a Política de Educação Ambiental (PNEA) e a sua execução. Esta política foi precedida pela Política Nacional de Meio Ambiente, principal marco legal sobre o tema, mas mesmo com este aparato há muito a se mudar no que se referem às práticas de Educação Ambiental. No que tangem os aspectos avaliados neste estudo, percebeu-se que os projetos e programas vigentes contribuem para a execução da política, no entanto se faz necessário preocupar-se com a eficiência das ações para que ao término de sua vigência, os resultados gerados possam permanecer no público atingido. Palavras-Chave: educação ambiental; projetos; eficiência.
|
|
|